segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Agora somos 6

Em pé, da esquerda para a direita: Santi, Sandro e Rodrigo
Sentados, da esquerda para a direita: Eu, Vinícius e Thalyta.

Como eu disse na postagem anterior, antes eu trabalhava sozinha no departamento do Multilingue e agora somos 6! Primeiro veio a Thalyta, cearense que não é arretada porque já está há um tempinho fora do Brasil, mas mantém o jeitinho engraçado de falar e também morre de saudades de Jericoacoara.
Depois, veio o Vinícius, que é paulista do interiorrr e faz a gente morrer de rir o dia todo, principalmente quando diz suas frases características: "Que Inferrrno!" (diante de um problema qualquer), "Adoro bolacha Maria" (sempre que tira o seu pacote de bolacha Maria da mochila), e sempre que fala qualquer palavra com "r" no meio, que na boca dele soa como se tivesse mil "rs".
Depois do Vini veio o Santi, sim, o nome dele é Santi. Não pensem que é um "Santiosvaldo" disfarçado, é só Santi e pronto, aliás Santi Poliandri, que eu achava que era de origem italiana, mas é grega, segundo ele. E o Santi é mineiro, e como todo mineiro ele é quieto, mas ele não come quieto, ele traduz quieto e eu adoro contar com a eficiência dele. Dou um trabalho de 8.000 palavras pra ele traduzir prometendo que assim que alguém ficar livre ponho para ajudá-lo e no dia seguinte ele diz "Não precisa por ninguém nesse projeto comigo, não. Já tô quase no fim." E contando com os prazos todos "pra ontem" com os quais trabalhamos, isso é música pros meus ouvidos.
Depois do santi veio o Rodrigo, que é marido da Thalyta. Quando ela me disse que o Rodrigo era gaúcho eu pensei com os meus botões: "beleza, vamos fazer altas churrascadas lá em casa e o Filipe já vai ter um parceiro pra dividir o chimarrão". Ledo engano, o Rodrigo é vegetariano e não toma chimarrão (eu tenho uma leve suspeita de que ele é gaúcho das bandas lá do Paraguai e a Thalyta ainda não sacou isso). :-) O Rodrigo é tranquilão e é da paz, compensa o fato de não comer carne na adoração por comida japonesa, o que já nos fez ir parar num rodízio que ele e a Thalyta descobriram e de onde quase tivemos de ser convidados a sair, depois de 3 horas "degustando" os quitutes orientais.
E depois do Rodrigo chegou o Sandro, que é carioca da gema e aqui no Porto divide a casa com o Vini. O Sandro é um querido, mal começou e já mostrou a quê veio. Como um bom carioca, sente falta de Santa Teresa, da Lapa... e eu me solidarizo na saudade com ele. O Sandro veio pra Portugal mudar de ares e eu espero que os ares portugueses façam bem a ele porque ele faz bem ao departamento Multilingue e desde que chegou já está trabalhando a todo vapor.
Na verdade, em questão de 3 meses essa equipe foi montada e eu já não consigo me imaginar trabalhando sem eles. Além de colegas de trabalho, já criamos um vínculo que nos permite dizer que "somos amigos de infância". E quem sabe não fomos? A vida não reúne as pessoas por acaso, não é mesmo?

"Nois" na Festa de Natal da empresa.

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