domingo, 16 de novembro de 2008

Brant Bjork and the Bros!

Filipe e os cartazes do show que encontramos na rua ontem a tarde.

Brant Bjork está para o Filipe como a Madonna está para mim em termos de admiração por um artista. E como se não bastasse termos ido ver Madonna em setembro, fomos ontem ver o Brant e a banda que o acompanha, o The Bros.
O show foi maravilhoso! O Brant Bjork é um músico completo, toca todos os instrumentos e arrasa nas composições de um estilo de rock pouco conhecido do grande público chamado Stoner Rock, também conhecido como Desert Rock (Roque do deserto). O som é daquele tipo que faz o ouvinte viajar com ou sem a ajuda de ervinhas verdes, no nosso caso sem! Apenas na cervejinha.
É simplesmente impossível ficar parado ouvindo os riffs das guitarras e todo mundo saiu do show com cara de feliz. O Filipe saiu nas nuvens e eu felicíssima de ter estado com ele na primeira fila do show que ele mais esperava ver acho que desde que a gente se conhece. É muito bom ver quem a gente ama realizando seus sonhos e poder compartilhar estes momentos é melhor ainda.



O show foi neste barco, que é uma casa de shows com endereço no Rio Douro.


Detalhe do nome do barco. Adorei o sub-título: "O Barco do Rock'n'Roll e da Eletrônica Underground". Vamos ficar de olho na programação de lá que é sempre de boa qualidade, super alternativa e tem preços mais do que justos.


O Brant Bjork é aquele tipo de artista mais humano do que artista, hehehe. Ele próprio foi ao palco conectar os pedais e a guitarra dele antes do show começar. Vejam como eu e Filipe assistimos o show quase de cima do palco.

Nesta foto, o Brant estava no meio de um solo e posou pra mim, hihihi. O baixista, Dylan Roche, é uma figura! Permaneceu nesta posição do início ao fim do show. Só fazia balançar a cabeça devagarzinho pra frente e pra trás enquanto tocava e eu e Filipe o apelidamos de tartaruga.


O guitarrista, Maximo Radings, é um fofo e uma fera na guitarra. Ficou bem na minha frente e às vezes, eu tinha que desviar a cabeça do braço da guitarra dele de tão perto que estávamos. Ele distribuiu simpatia, levou bule e xícara pro palco e o Filipe advinhou que ele estava bebendo chá verde e ele confirmou rindo e fazendo sinal de positivo pro Filipe, enquanto um cara atrás da gente perguntava se ele bebia chocolate quente ou cerveja gelada. O garoto toca pra cacete! Arrasou nos solos!


O baterista, Giampaolo Farnedi, toca muito bem também, mas é mais compenetrado. Quase não sorriu, mas também não precisava, afinal fomos lá pra ouvir boa música e isso ele fez.


No final, encontramos com o guitarrista lá fora, demos os parabéns e eu na maior cara de pau perguntei se ele se importava de tirar um foto conosco, o que ele topou sem a menor cerimônia. Quase que eu o chamo pra ir tomar caipirinha lá em casa. Só não chamei porque achei que tinha uma grande chance dele aceitar o convite e ia querer levar os outros músicos e eu lembrei que tínhamos deixado a casa de pernas pro ar e mesmo depois de quase ter levado umas raquetadas dele com sua guitarra não estávamos tão ínitimos assim pra eu abrir a porta dizendo "não reparem a bagunça, tá?". Fica pra próxima.



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