No domingo, conseguimos tirar os esqueletos da cama às 4:00 da tarde. Conseqüência da movimentação e do vinho no sábado. Como no trabalho é tradição comemorarmos os aniversários e o aniversariante é quem leva o bolo, resolvi que ia fazer algo especial pros meus colegas. Uma receita de bolo da vovó Léa e que a mamãe faz "de olhos fechados", como ela diz. Mamãe passou a receita pelo Skype, eu e Filipe fomos pro supermercado comprar os ingredientes e por volta das 19:30 comecei a fazer o tal bolo. Tudo certinho, bolo no forno e 3 minutos depois começa a cheirar a queimado. Pra meu desespero, o bolo queimou por cima e tava cru embaixo. Quem mandou eu assar bolo sem conhecer o meu forno? Consegui regular o tal aparelho e deixei terminar de assar, mesmo sabendo que ia ficar solado. Depois de jantarmos, comecei a derradeira tentaiva de fazer outro bolo com os ingredientes que ainda restavam. Bolo posto no forno benzido, rezado e encomendado a todos os santos protetores dos assadores de bolo de primeira viagem. Já passava da meia-noite quando ficou pronto. Ufa! Tava douradinho e cheiroso como um bolo normal deve ser. Mais um tempo esperando até esfriar e na hora de desenformá-lo me dei conta de que não tinha onde fazê-lo. Estava oculto em algum lugar do meu disco-rígido o fato de que bolo não pode ser levado no tabuleiro porque é brega e muito menos nas mãos. Sem ter mais o que fazer já quase 1:00 da manhã, despejei o bolo numa bandeja grande de servir bebidas às visitas (mas antes a lavei muito bem e forrei com papel laminado, ok?) e confeitei o bolo ali mesmo. O resultado final ficou agradável e acho que foi bom sinal o fato de só ter sobrado farelo misturado com papel laminado após os parabéns no trabalho. Confiram vocês mesmos:
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