
"Que preto, que branco, que índio o quê? Que branco, que índio, que preto o quê? Que índio, que preto, que branco o quê? (...) Somos o que somos inclassificáveis..." (Trechos de "Inclassificáveis", de autoria de Arnaldo Antunes e música título da turnê do Ney)
O show é muito bonito, nota-se o esmero em todos os detalhes: na iluminação de cores lindas, na qualidade dos músicos, nos instrumentos de percussão de influências tribais, no figurino chiquérrimo criado por ninguém mais, ninguém menos que Ocimar Versolato e no cenário do carnavalesco Milton Cunha (da escola de samba Viradouro, no Rio).
O Ney não falou muito, mas esbanjou simpatia com sua voz, seu rebolado e deu um show de carisma ao descer do palco e saracutear pela platéia enquanto cantava "Mais uma dose/ é claro que eu tô afim/ a noite nunca tem fim/por quê que a gente é assim?" O Público delirou e ele se deliciou fazendo caras e bocas e poses enquanto cantava e era fotografado ou filmado por todos.
Terminou o show cantando "Pro dia nascer feliz" do nosso poeta Cazuza e posso lhes dizer que o meu dia terminou feliz e tenho uma leve desconfiança de que hoje a minha segunda-feira também foi mais feliz por causa do show e das mensagens cantadas ontem.
Obrigada Camiloca! Obrigada João Mário! Obrigada Ney!
Larissa querida
ResponderExcluirrecebi seu e-mail muito carinhoso!
Continuo sempre vendo o Duas Terrinhas.
Gosto da sua forma de escrever e tenho muitas identificações com seus conteúdos afinal, não é só a Paty que temos em comum. Nós duas somos cearenses que amamos o Rio e nós duas temos maridos portugueses. Além do mais, meu irmão morou 4 anos no Porto e eu amei essa cidade!!!!
Bjos