Muitas vezes, no meio de um momento feliz eu penso: "Sei que vou sentir saudade disso mais tarde". É como se eu estivesse vendo um filme maneiríssimo e desse pausa no meio pra comentar "Caraca! Vocês viram isso? Vamos ver esta cena de novo?"
Só que na vida real não dá pra voltar as cenas (a não ser que você faça parte de um reality show e a sua mãe grave todos os episódios pra você, o que não é o meu caso, até porque eu não sou loira oxigenada e nem siliconada, portanto nunca seria selecionada pra um reality show e se fosse, diria logo umas verdades no primeiro capítulo e seria eliminada na mesma hora. A mamãe nem ia precisar ter o trabalho de gravar aquela parvoice, como dizem os portugueses), então eu guardo estes momentos nas minhas memórias e volto a fita sempre que me dá vontade.
Nestes milhares de kilômetros de filminhos gravados na minha mente, estão filmes alegres e tristes, saudosos e vergonhosos, alguns quero apagar do meu disco rígido, mas não adianta, quando vejo, eles saltam à minha mente como aquelas caixas de diálogo de um computador, só que EU tenho o controle remoto da situação e EU escolho se aperto o Play, o Pause, o Rew, o FF ou o Delete. O problema é que de vez em quando parece que perco o controle remoto em algum lugar e quando dou por mim, estou na fila do supermercado com os olhos cheios de lágrimas ou então, rindo sozinha na calçada esperando pra atravessar a rua... podem me chamar de louca (aliás, acho que isso não acontece só comigo... alguém? alguém?), o que importa é que THE OSCAR GOES TO... OS FILMINHOS DA MINHA VIDA!!!
Abaixo, fotos de uma tarde em Lisboa que está no acervo de filminhos-bons-momentos.
Este ambiente turístico lisboeta é de dar água na boca, mesmo que ainda não se veja comida nas mesas.
Gente, agora que reparei que o Filipe foi ao show da Madonna com esta mesma camisa, mas mochileiro quando viaja é assim mesmo, viu? Repete roupa nas fotos, por isso que alguns nem querem tirar foto, mas a gente tira mesmo assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua opinião sobre o que pensa e sente a respeito do que lê no Duas Terrrinhas. É o retorno dos leitores que me incentiva a continuar. Obrigada!